Histórias de Amor
As Histórias de Amor apenas servem para dois tipos de pessoas. O primeiro tipo é aquele das pessoas que estão irremediavelmente apaixonadas (pelo menos é isto que pensam). Estas pessoas tendem a pensar que tudo vai correr segundo aquilo que lêm, que a vida nunca foi mais colorida e que apesar dos contratempos que a vida coloca a todos os comuns mortais têm uma solução e que acabarão por conquistar o Amor das suas vidas e serem felizes para sempre.
Muitas vezes isso é mentira e por mais que as pessoas se esforcem por achar esse tão aclamado "amor" nunca aparece e as suas vidas serão aparentemente niseráveis e não há nada a fazer. É aqui que entra o segundo tipo de pessoas que lêm estas tão mal fadadas histórias. Para estas pessoas as Histórias de Amor apenas vêm dar esperança e alento às noites frias, sejam elas de Inverno ou de Verão (porque quando passamos demasiado tempo sozinhos numa cama tudo nos parece gelado seja em que estação do ano for).
Pessoalmente, passei,recentemente, do estado de euforia característico dos tolos apaixonados, ao ponto em que acreditava que apesar de estar sozinha estas histórias me poderiam fazer reagir perante a dor dilacerante da ignorância e do desprezo e a tornar-me uma pessoa mais positiva. Mas há poucos dias (talvez ontem ou assim) tive uma revelação em sonho de que nada pode correr bem só porque eu leio histórias em que o tal "amor" vence barreiras, destrói preconceitos e essas coisas e milagres todos relacionados com o tão saudado termo. Nesse sonho tentava uma reconciliação com o objecto do meu desejo, carinho e atenção, que se negou a aceitar-me e que estilhaçou o copo, símbolo bastante evidente do meu "Coração", mesmo à minha frente e não disse uma única palavra e apenas me fitou como se eu fosse um ser que não merecia a atenção de tão ilustre persona (non grata)!
Sei que este documento soa bastante malogrado, mas em minha defesa devo alegar que não sei o que se passou para um afastamento tão sem sentimento e insensível. Tamanha desconsideração levou-me a procurar refugio e calor nas ditas histórias e por alguns dias senti que poderia vencer a dor de ser ignorada, mas não é bem assim e portanto devo arcar com as sequelas de me ter apaixonado pelo idiota que se negou a beber pela nossa reconciliação e paixão e que de forma bastante simbólica ainda teve o desplante de partir o meu coração.
Por essa razão e outras que poderão vir a ser expostas em outra ocasião eu não acredito em Histórias de Amor e rir-me-ei sempre que vir um casalinho apaixonado, porque mais cedo ou mais tarde também eles deixarão de acreditar (mesmo que por um período de tempo reduzido) que o Amor tem um poder tão consiliador.
Muitas vezes isso é mentira e por mais que as pessoas se esforcem por achar esse tão aclamado "amor" nunca aparece e as suas vidas serão aparentemente niseráveis e não há nada a fazer. É aqui que entra o segundo tipo de pessoas que lêm estas tão mal fadadas histórias. Para estas pessoas as Histórias de Amor apenas vêm dar esperança e alento às noites frias, sejam elas de Inverno ou de Verão (porque quando passamos demasiado tempo sozinhos numa cama tudo nos parece gelado seja em que estação do ano for).
Pessoalmente, passei,recentemente, do estado de euforia característico dos tolos apaixonados, ao ponto em que acreditava que apesar de estar sozinha estas histórias me poderiam fazer reagir perante a dor dilacerante da ignorância e do desprezo e a tornar-me uma pessoa mais positiva. Mas há poucos dias (talvez ontem ou assim) tive uma revelação em sonho de que nada pode correr bem só porque eu leio histórias em que o tal "amor" vence barreiras, destrói preconceitos e essas coisas e milagres todos relacionados com o tão saudado termo. Nesse sonho tentava uma reconciliação com o objecto do meu desejo, carinho e atenção, que se negou a aceitar-me e que estilhaçou o copo, símbolo bastante evidente do meu "Coração", mesmo à minha frente e não disse uma única palavra e apenas me fitou como se eu fosse um ser que não merecia a atenção de tão ilustre persona (non grata)!
Sei que este documento soa bastante malogrado, mas em minha defesa devo alegar que não sei o que se passou para um afastamento tão sem sentimento e insensível. Tamanha desconsideração levou-me a procurar refugio e calor nas ditas histórias e por alguns dias senti que poderia vencer a dor de ser ignorada, mas não é bem assim e portanto devo arcar com as sequelas de me ter apaixonado pelo idiota que se negou a beber pela nossa reconciliação e paixão e que de forma bastante simbólica ainda teve o desplante de partir o meu coração.
Por essa razão e outras que poderão vir a ser expostas em outra ocasião eu não acredito em Histórias de Amor e rir-me-ei sempre que vir um casalinho apaixonado, porque mais cedo ou mais tarde também eles deixarão de acreditar (mesmo que por um período de tempo reduzido) que o Amor tem um poder tão consiliador.
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